terça-feira, 28 de agosto de 2007

Djodje - Tchás Falá




Esta música apaixona*

Ma bo ê tdu pa mi.

(: *

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Quase a teoria da conspiração, quase um auto-retrato




Dentro de cada pessoa, existem várias, e esta é das frases mais acertadas que já ouvi, de facto. Daí, que toda a gente pode ser quem quiser. Escolher uma faceta sua e adoptá-la por momentos, ou anos. Até não se identificar com ela, ou esta a cansar.
Não existem coitadinhos, ou pessoas que não dão para mais, como se diz por aí. Isto são formas de desculpar pessoas que sabem bem o que andam a fazer, ou que têm problemas assumidos e não querem mudar. Pobrezinhos de espírito, there's no such thing!
E, atire a primeira pedra, porfavor quem é santo! E, como já chegámos à conclusão que tal não existe, não atirem porfavor. A tal história de cuspir para o ar e tau!, ou a dos telhados de vidro... lembrem-se cedo, porque pode sair-vos o tiro pela culatra. E isto foi uma sequência engraçada de provérbios, inusitada, devo enfatizar.
Na realidade, é como diz a outra, ou outro ' The total history of almost anyone would shock almost everyone' no pequeno livro de bolso dos neuróticos. E tenho a dizer que esses, que se lixam para os títulos, aqueles que apelidamos de maluquinhos são os mais felizes. Exemplo, a mariana da ilha dos amores (Sim, a novela. Eu leio, danço, rio e vejo novelas, é um must!), para ser breve, a gaja anda aí não faz um corno da vida, veste-se meia despida, tem um pequeno e tem um gajo que gosta dela apesar das manias, pah, ela é feliz. E anda aí semi despida, a por toda a vila em pantanas e a curtir totil a cena dela. Aí está, a verdadeira felicidade. Ainda sobre os maluquinhos, o Albert Perry dizia, e bem ' Freaks are the much needed escape from the humdrum. They are poetry. '
Em cada um de nós existe uma parte má e uma boa, há quem as misture a seu gosto, há quem use a má e quem use só a boa, sendo que o mau e bom são conceitos relativos. E no meio deste salamaleque de opões infindáveis, há aquelas pessoas que não sabem o que querem ser, e por não saber querem ser iguais a alguém, convertendo esse alguém em ídolo ou então, massacrando-o para ter o seu namorado, a sua vida, gostar das mesmas coisas, viver os mesmos filmes, meus amigos, por causa destes casos, inventaram os psicólogos! Não se acanhem.
E no meio de tantos conceitos, tantas oportunidades, tantas escolhas como não escolhem algo? Os portugueses escolheram ser o país que consome mais anti-depressivos, que tem mais problemas orçamentais e que vive para o machismo e futebol, e tudo isto com um propósito, vejam, de se poderem queixar que a vida anda má, de poderem andar a 'mamar' nos fundos da união europeia, e as mulheres poderem dizer que não há homens de jeito hoje em dia - não que existissem à duas décadas, mas não vamos acabar com a felicidade delas, de se poderem queixar. Portugal escolheu, faça a sua escolha também.
Ser feliz é um conceito relativo, como tudo aliás. Alegria porque alguém morreu e não fomos nós, alegria porque ao final de anos fizemos sexo como nunca tínhamos feito, alegria porque temos algo, alegria porque 'curtimos totil', alegria porque há quem chore, alegria porque faz sol e porque está a chover.
No fundo o que interessa é chegar a velhinho, com a sensação de que vivemos, amámos, fomos mal-amados, rimos e tivemos fiéis amigos, juntamente com mentirosos e falsos e que aprendemos o que é a vida e qual o seu sentido finalmente. Que fomos quem quisemos, ouvimos as músicas que não estavam na moda, porque gostávamos e vivemos como quisemos. Sentir que cumprimos o nosso papel da melhor maneira, na vida dos que nos rodearam e dos que estavam a passar, bem como na nossa própria.
Pessoalmente, eu sou uma cabra, sou a amiga mais fiel, a filha rebelde, a menina que mudará o mundo, alguém que vai ganhar o euromilhões, alguém que não atura merdas e birras, sou a pessoa mais doce com que amo, a mais dedicada com quem me limpou lágrimas um dia. Amo e sou amada. Vibro com as conquistas dos amigos e conhecidos e faço-os rir nas derrotas. Adoro música seja de que tipo, e não acredito que alguma delas seja satânica como diziam os adventistas. ('Abra abrakadabra, I wanna reach out and grab ya... lalala!) Sou infantil, séria e responsável. Gosto de futebol, e roo as unhas nos jogos do porto. Choro, rio, faço as merdas que tenho a fazer na casa de banho, como toda a gente. Gosto de ir às compras, e de viajar. Dispenso vinho mas adoro caviar. Não sou comunista, mas e se fosse? Tenho problemas amorosos e resolvo-os. Tenho um amor dentro de mim que aperta no peito, e tenho uma felicidade de viver que gostaria que toda a gente tivesse. Eu sou tudo que quiser, e eu quero e sou muita coisa. Muito de bom, muito de mau. Sou tanto que até dói. Sou tão pouco que mete dó. Mas no fundo o que interessa é o que sinto antes e depois de uma noite de sono. E no fundinho de tudo, eu não sou nada que toda a gente não seja, ou possa ser.

sábado, 18 de agosto de 2007

Balancê



Adoro quando te deixas levar assim..
Fechas os olhos e danças só para mim... Uma dança tua...


:D

me engana que eu gosto*



p.s. - preparem-se porque vêm aí o maior post de sempre... será o choque, o escandalo! Mas hoje não. Estou numa de Balancê * (:

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Dance



Dance till the stars come down from the rafters
Dance, Dance, Dance till you drop.
~W.H. Auden





Dance is the hidden language of the soul. ~Martha Graham



There are short-cuts to happiness, and dancing is one of them. ~Vicki Baum



We're fools whether we dance or not, so we might as well dance. ~Japanese Proverb



Dance first. Think later. It's the natural order. ~Samuel Beckett


Definitivamente quem dança seus males espanta. É do tipo dance to forget* Já tenho saudades de deslizar numa pista de dança.

*

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Meninas e Mulheres



When you walk in the bar,
And you dressed like a star,
Rockin' your F me pumps.

And the men notice you,
With your Gucci bag crew,
Can't tell who he's lookin' to.

Cuz you all look the same,
Everyone knows your name,
And that's you whole claim to fame.

Never miss a night,
Cuz your dream in life,
Is to be a footballers wife.
You don't like players,
That's what you say-a,
But you really wouldn't mind a millionaire.

You don't like ballers,
They don't do nothing for ya,
But you'd love a rich man six foot two or taller.

You're more than a fan,
Lookin' for a man,
But you end up with one-nights-stands.

He could be your whole life,
If you got past one night,
But that part never goes right.

In the morning you're vexed,
He's onto the next,
And you didn't even get no taste.

Don't be too upset,
If they call you a skank,
Cuz like the news everyday you get pressed.

You don't like players,
That's what you say-a,
But you really wouldn't mind a millionaire.

Or them big ballers,
Don't do nothing for ya.
But you'd love a rich man six foot two or taller,

You can't sit down right,
Cuz you jeans are too tight,
And your lucky its ladies night.

With your big empty purse,
Every week it gets worse,
At least your breasts cost more than hers.

So you did Miami,
Cuz you got there for free,
But somehow you missed the plane.

You did too much E,
Met somebody,
And spent the night getting caned.

Without girls like you,
There'd be no fun,
We'd go to the club and not see anyone.

Without girls like you,
There's no nightlife,
All those men just go home to their wives.

Don't be mad at me,
Cuz you're pushing thirty,
And your old tricks no longer work.

You should have known from the job,
That you always get dumped,
So dust off your fuck me pumps


[Amy Winehouse - Fuck me pumps]


Antes de mais, permitam-me: LOL. LOL. 3x LOL.
Para quem não se dá ao trabalho de ouvir: ouçam. Para quem não está para ler lyrics: leiam! That's an order! Vale a pena, muito.


O conceito de loira platinada burra, está ultrapassado. Continuam a existir, sim. No entanto, alargaram esse conceito de mulher fútil a muitas outras pessoas do sexo feminino.
Desde os primórdios do social, que existem gralhas que procuram tudo o que reluz. De facto, a história do golpe do baú, ou da barriga já morreu de tão velha e usada. E os homens que nela caiem, das duas uma, ou são muito inocentes ou apaixonados (desculpem-se como preferirem), ou por outro prima, as mulheres que os aplicam renovam-no com alguma criatividade e muita inteligência. Sinceramente não sei, pessoalmente eu acho ridículo.
Conheço alguns casos, em que a mulher tem filhos, é até bem casada, tem vida extremamente estável, e do alto dos seus quarentas, brinca às médicas experientes e estagiários em part-time. Porfavor! Ninguém lhes arranja um xanax? Se não querem estar casadas, divorciem-se! Se não se querem casar, que não casem! A definição deste tipo de mulheres é egoismo puro. Egoístas porque não se lembram das criancinhas que puseram no mundo, porque não se lembram do marido que por muito otário que seja, não merece. Porque ninguém merece. Acontece, mas ninguém merece, muito menos continuamente.
O problema é que a maior parte está casada por conveniência. Caso contrário, procurariam um bom psicoterapeuta e tinham umas sessoes conjugais. (Se precisarem dum bom contacto avisem... :D )

Esta geração é de facto rasca. Rasca porque a maior parte lixa-se - porque não encontro termo mais acurado - para tudo e todos, porque as relações são plásticas, porque ninguém é o que diz ser, porque se vêm pessoas cada vez mais solitárias e tristes. Este foi apenas um exemplo, mas há também as mulheres que esperam encontrar num one night stand o amor da vida delas. (E falo de mulheres porque sou mulher, e porque os homens tiveram a sua quota-parte no primeiro post.)
Os homens gabam as mulheres de roupa pouca, mas depois para relações de mais de 9h escolhem mulheres mais confiáveis. Porque será?
'Oh boua, fazia-te um filho' isto não é um elogio, ok? Meninas, porfavor, acordem para a vida... Príncipes encantados e cenas afins, não existem. Cavalos brancos só para quem faz equitação e tem dinheiro para sustentar os vícios. Os unicórnios são um exclusivo do 'Eragon'. E homens ricos há em todos os bares prontos a pagarem umas bebidas e o quarto de hotel. Não sei se é inocencia por parte destas mulheres, ou feitio mesmo... mas não consigo deixar de ter pena, de algumas, e me rir de outras.
As mulheres plásticas, que saiem em busca de fama, dinheiro, amor... Bullshit. Vão chegar aos 90 solteiras, a viver das rendinhas da avó, e a única fama que terão é de 'cuscovilheiras' lá no bairro.
Atenção, um one night stand quem já não teve? Agora como estilo de vida... e depois engravidam e não sabem de quem, DST's aos montes, e depois queixam-se. Queixem-se ao papa. E choram. Que chorem, porque muitas vezes não é descuido ocasional, é praxe.
Enganam-se constantemente. E infelizmente são muitas as tristes que aí andam. Dizem que não percebem a fama, não percebem porque nunca namoram. Não se deitassem na cama... ups. Não quero ferir susceptibilidades, mas lá terá que ser.
Sinceramente sinto-me ofendida como mulher. O conceito de Mulher, manias e filmes incluídos é bem mais lisongeiro. E os homens, como elas depois gostam de dizer, só são uns 'cabrões' porque elas o permitem.
Tirem-me do filme do usar, abusar e deitar fora, porfavor. Permitam-se respeitinho. Amor próprio. Façam-se mulheres... ser menina é para quem tem 17 ou 19 anos.
E se alguém se sentiu ofendido, tenho pena. Carapuça serviu? Então bebam um chá e reflictam, porque não disse nenhuma mentira.



p.s. Oh pah. Saiu de longe do que eu queria, mas a inspiração está em baixo. * A culpa é da música que diz tudo. xD
E não estou deprimida ok? xD



terça-feira, 14 de agosto de 2007

Canto da Sala




Ao canto da sala, encostada a uma velha poltrona, lembrava aqueles tempos de menina em que sonhava com paixões de cinema, vivera amores pouco correspondidos e queria existir para além do tempo.

Naquele canto, relembrava todos os retratos da sua vida, e sorria perante a sua inocência. A realidade da sua perenidade, bem como impossibilidade dos muitos desejos, fora durante muitos anos invisível à sua compreensão do mundo. Agora, que esta se assemelhava ao monstrengo, restava-lhe o saudosismo agreste, que aprendera a relegar à gaveta das emoções, na qual arquivava todos os contos de ira, odes à alegria e serenatas inebriantes.

A linha da vida esgotava-se a cada minuto. A jovem movida a impulsos, capaz de mover o mundo pela sua energia, era agora apenas um ser humano mortal, e sujeito aos infortúnios.


O seu Fado fora cruel desde os primórdios da sua existência; primeiro como força viva da natureza, depois como sensata sedutora dos acontecimentos, e agora como ser débil. Perdera pequenas intimidades, recusara exorbitantes propostas em nome do lema “Amor e uma cabana”, apagara amizades, criara ilusões, magoara-se. E isso doía. Apesar de ter remado afincadamente contra a maré, esta devorara-a.

Concluíra, então, que os seres humanos, são racionais, para conseguir observar o seu próprio sofrimento, impotentes. Concluíra que a vida a ser vivida, era na infância, em que curiosamente a ignorância infantil nos protege. Quando se desenvolve o cognoscente tudo se complexa, e altera em inconstância.

Em variáveis dolorosas, vivera as instabilidades da sociedade geral e pessoal. Perdera-se e descobrira-se inúmeras vezes, em variados momentos. Refugiara-se quando já não conseguia atacar o destino de frente. E algures, em algum daqueles intervalos de vida morrera.

Determinava e aceitava o seu actual estado vegetativo, e limitava-se às tarefas de caris biológico e a viver de memórias mais, ou menos lúcidas.

Percebera por fim a verdadeira essência da vida e aceitara-a, sem impulsos, sem tristezas nem energias a desperdiçar. Era só ela. Só e pensativa, junto àquela poltrona velha, num canto escuro da sala.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Minnie Riperton - Baby, This love I have



Things I say and do may not come clear through
My words may not convey just what I'm feelin'
But I hope you'll recognize what's right before your eyes
Oh, your heart should realize
From where I'm dealin'

Baby I'm tryin' to show you that I love you
Baby I'm tryin' to show you that I care
Baby I'm tryin' to tell you that I, I need you
Baby, I'm tryin' to tell you that I care

Oh, you may not understand just why I show my hand
The method to my madness you inspire
Perception is the key
It's evident you see
What this is all about
Is love entire

And all I know is true
Is this love I have for you
And all I know is true
Is this love I have for you



A Minnie não é aquela da Disney, ok? Para contos de fadas já chega os que nos impingem, como o pai natal, o coelhinho da páscoa, e os homens perfeitos. E perdoem-me os homens, que de feminista até tenho muito pouco. De facto fazem-nos muita falta, alguma, vá. Mas hoje apetece-me descarregar mágoas nos homens, que quando não são insensíveis são sensíveis de mais. E depois quem veste as calças? Ai! Gosto de calças, mas uma saia de vez em quando não faz mal a ninguém. Em sentido figurado, e para bom entendedor meia palavra basta, e neste caso ainda foram umas quantas.
Raios parta, em boa e velha gíria portuguesa, os homens ou porque acham que os queremos controlar. Ou, porque acham que temos a mania da perseguição, ou porque falamos demais dos sentimentos. Demasiado bem, demasiado mal. As relações são antes de tudo esquisitas, e são parte de um universo paralelo. O amor é, e passo a subscrever, fodido.
Então, quando no meio da raiva de amar e ser mal-amado, encontramos casaizinhos aos beijinhos na rua... Jesus meu deus. Estes são algo de irritante para quem está solteiro, e devia haver a meu ver uma lei contra nuvens de felicidade encantadora, a peturbar as nuvens negras de outrém. Porquê? Esperem mais 3 semanas no máximo e teremos todo o prazer de os acolher nas nossas próprias nuvens.
Apetece-me despejar estas ideias rancorosas hoje. E porquê, meus amigos, ouvimos músicas que nos lembram do que é amar, quando estamos deprimidos? Ok. O ser humano é de natureza sado-masoquista. E não neguem! Afinal, quando há acidentes paramos porque razão? Pois.
No fundo, no fundo era bom que existesse alguma fórmula mágica para a felicidade. Mas nem no Harry Potter se lembraram de semelhante... é pena. A vida resume-se a isto:

This love I have that is killing me.
This love I have that will end soon.
This love I have for two days that makes me so happy.
This love I have...

Bem, às vezes, está-se melhor sozinha do que acompanhada. Pelo menos não temos de zelar pelas cervejas e tremoços de ninguém. E os peluches, tão caladinhos, fazem-nos sentir tao amadas quando se mantêm ao pé de nós na cama sem mencionar aquela borbulha na testa. Enfim... :D



p.s.- Diziam que os blogs eram optimos para aliviar o stress, e confirma-se, primeiro post e já me sinto muito melhor por não ter mantido estas ideias parvas só na minha mente.