quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Quase a teoria da conspiração, quase um auto-retrato




Dentro de cada pessoa, existem várias, e esta é das frases mais acertadas que já ouvi, de facto. Daí, que toda a gente pode ser quem quiser. Escolher uma faceta sua e adoptá-la por momentos, ou anos. Até não se identificar com ela, ou esta a cansar.
Não existem coitadinhos, ou pessoas que não dão para mais, como se diz por aí. Isto são formas de desculpar pessoas que sabem bem o que andam a fazer, ou que têm problemas assumidos e não querem mudar. Pobrezinhos de espírito, there's no such thing!
E, atire a primeira pedra, porfavor quem é santo! E, como já chegámos à conclusão que tal não existe, não atirem porfavor. A tal história de cuspir para o ar e tau!, ou a dos telhados de vidro... lembrem-se cedo, porque pode sair-vos o tiro pela culatra. E isto foi uma sequência engraçada de provérbios, inusitada, devo enfatizar.
Na realidade, é como diz a outra, ou outro ' The total history of almost anyone would shock almost everyone' no pequeno livro de bolso dos neuróticos. E tenho a dizer que esses, que se lixam para os títulos, aqueles que apelidamos de maluquinhos são os mais felizes. Exemplo, a mariana da ilha dos amores (Sim, a novela. Eu leio, danço, rio e vejo novelas, é um must!), para ser breve, a gaja anda aí não faz um corno da vida, veste-se meia despida, tem um pequeno e tem um gajo que gosta dela apesar das manias, pah, ela é feliz. E anda aí semi despida, a por toda a vila em pantanas e a curtir totil a cena dela. Aí está, a verdadeira felicidade. Ainda sobre os maluquinhos, o Albert Perry dizia, e bem ' Freaks are the much needed escape from the humdrum. They are poetry. '
Em cada um de nós existe uma parte má e uma boa, há quem as misture a seu gosto, há quem use a má e quem use só a boa, sendo que o mau e bom são conceitos relativos. E no meio deste salamaleque de opões infindáveis, há aquelas pessoas que não sabem o que querem ser, e por não saber querem ser iguais a alguém, convertendo esse alguém em ídolo ou então, massacrando-o para ter o seu namorado, a sua vida, gostar das mesmas coisas, viver os mesmos filmes, meus amigos, por causa destes casos, inventaram os psicólogos! Não se acanhem.
E no meio de tantos conceitos, tantas oportunidades, tantas escolhas como não escolhem algo? Os portugueses escolheram ser o país que consome mais anti-depressivos, que tem mais problemas orçamentais e que vive para o machismo e futebol, e tudo isto com um propósito, vejam, de se poderem queixar que a vida anda má, de poderem andar a 'mamar' nos fundos da união europeia, e as mulheres poderem dizer que não há homens de jeito hoje em dia - não que existissem à duas décadas, mas não vamos acabar com a felicidade delas, de se poderem queixar. Portugal escolheu, faça a sua escolha também.
Ser feliz é um conceito relativo, como tudo aliás. Alegria porque alguém morreu e não fomos nós, alegria porque ao final de anos fizemos sexo como nunca tínhamos feito, alegria porque temos algo, alegria porque 'curtimos totil', alegria porque há quem chore, alegria porque faz sol e porque está a chover.
No fundo o que interessa é chegar a velhinho, com a sensação de que vivemos, amámos, fomos mal-amados, rimos e tivemos fiéis amigos, juntamente com mentirosos e falsos e que aprendemos o que é a vida e qual o seu sentido finalmente. Que fomos quem quisemos, ouvimos as músicas que não estavam na moda, porque gostávamos e vivemos como quisemos. Sentir que cumprimos o nosso papel da melhor maneira, na vida dos que nos rodearam e dos que estavam a passar, bem como na nossa própria.
Pessoalmente, eu sou uma cabra, sou a amiga mais fiel, a filha rebelde, a menina que mudará o mundo, alguém que vai ganhar o euromilhões, alguém que não atura merdas e birras, sou a pessoa mais doce com que amo, a mais dedicada com quem me limpou lágrimas um dia. Amo e sou amada. Vibro com as conquistas dos amigos e conhecidos e faço-os rir nas derrotas. Adoro música seja de que tipo, e não acredito que alguma delas seja satânica como diziam os adventistas. ('Abra abrakadabra, I wanna reach out and grab ya... lalala!) Sou infantil, séria e responsável. Gosto de futebol, e roo as unhas nos jogos do porto. Choro, rio, faço as merdas que tenho a fazer na casa de banho, como toda a gente. Gosto de ir às compras, e de viajar. Dispenso vinho mas adoro caviar. Não sou comunista, mas e se fosse? Tenho problemas amorosos e resolvo-os. Tenho um amor dentro de mim que aperta no peito, e tenho uma felicidade de viver que gostaria que toda a gente tivesse. Eu sou tudo que quiser, e eu quero e sou muita coisa. Muito de bom, muito de mau. Sou tanto que até dói. Sou tão pouco que mete dó. Mas no fundo o que interessa é o que sinto antes e depois de uma noite de sono. E no fundinho de tudo, eu não sou nada que toda a gente não seja, ou possa ser.

6 comentários:

Daniela disse...

5* aleks. 5* mxmo..
és a minha amiga fiél.
e akela gaja da novela é parva.
tudo bem, pode ser feliz, mas é parva..
lol
prefiro nao andar meia vestida meia despida pela minha aldeola e ser considerada "normal"..=)

bju**

Anônimo disse...

mto bom*

podia dzr mta csa ms prnto o meu estatuto d sintetica nao pod ser posto em causa xD

gostei*

blonde disse...

tem um pouco dos dois! acho que é um pouco, o retrato de todos nós! ser feitos de opostos, com os quais tentam viver em harmonia, sem pôr em causa o k realmente são!
kisses

Tulha disse...

leks tho.t a dizer q o teu blog acabou d ser adicionado à mha lista d favoritos=D

Anônimo disse...

Gostei muito, ,mesmo muito do teu blog. Parabens pela tua cabecinha.
Beijinhos

Anônimo disse...

Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.

- Daniel